Não resisti. Esse même anda circulando amplamente por aí. Mas para eu desenvolver aqui dei um plus a mais com a adição de vídeos. Aí pode.
O que eu estava fazendo em...
1978
Mamãe e Papai casados formando família. Meu irmão mais velho reinava triunfante. O projeto de um irmão para ele foi adiado devido a um aborto natural. E eu não estava preparado para um mundo no qual alguém é capaz de conceber e outréns capazes de assistir um videoclipe do naipe de I love you tender.
1983
Três anos era meio cedo para entender os motivos que levaram minha família para um exílio nas terras vermelhas de São Luiz Gonzaga. Lembranças pífias eu tenho desta época, mas a impressão que tenho era de que era bem feliz lá. Uma grande casa a explorar, cachorros, gatos, um avião pendurado por um fio no teto que voava em círculos e um abajur sob forma de urso que bem mal manuseado me fez sentir a energia de 220 volts.
As transmissões dos jogos de Tóquio tinham um zunido constante. Céus, que infância sofrida, como eu queria que o Inter jogasse ao som do zunido.
1988
São Luiz agora era só nas férias. Minhas manhãs eram dedicadas à segunda série no IPA. O boletim do colégio era tão bonito que eu tinha que honrar com notas máximas. A tarde mal começava e a ansiedade era grande na espera que uma das duas bancas do Mont Serrat abrissem para as compras de pacotinhos de figurinhas da Copa União. O Inter fez bonito, mas não deu. Nas olimpíadas com o Tafarel e no brasileiro. Dos Thundercats, eu gostava era de ser o Tiger.
1993
Eu não cheguei a usar camisa de flanela sobre a camiseta, mas ostentei uma fêa cabeleira. Muito clipe para assistir na MTV. À noite, meus pais assistiam o Câmera 2, que tinha então uma vinheta de abertura que abusava nos grafismos. Um corte errado de câmera não deixa enganar: após a contagem para iniciar o programa, aparece uma 'platéia' tomada de ipaenses e seus uniformes azul e amarelos medonhos. Nesse ano teve olimpíada metodista, mas eu queria mesmo era saber de fuçar nos PC XT que o colégio utilizava para ensinar MS-Dos e Dbase.
1998
Novos ares: uma vida inteira no IPA tinha acabado. Agora era bixo na Fabico. Todo mundo achave que eu fazia publicidade. Até eu quis achar. Mal começou e veio uma longa interrupção com uma greve. Eu acordava, ia nadar no IPA e voltava pra casa pra dormir. Defendia o Olívio porque "ZH/RBS Mente". Há dez anos, as campanhas pregavam cuidado no trânsito. Perto das campanhas publicitárias que ainda viriam, como a do "Amor é a melhor herança" ou a da Torcida Coruja, essa daí é Leão em Cannes.
2003
O ano em que, definitivamente, virei um 'empresário'. Na marra, tive que assumir o escritório em que trabalhava para o meu pai. Ele fazia visitas periódicas quando o expediente dele em Guaíba permitia, mas precisei dar a cara a bater. Engraçado é que, recém saído da faculdade, eu encarava isso com mais segurança e tranqüilidade do que hoje. Acho que todas as vezes que assisti o comercial fiquei estarrecido, de boca aberta. Como é que pode isso?
E cá estamos hoje. Sobrevivi.
Socorro, Google Reader!
quarta-feira, fevereiro 13, 2008
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